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A ORAÇÃO I, II, III, IV PDF Imprimir e-mail

Há quem pense coisas sobre a oração que não são correctas. Existem 2 extremos sobre o assunto da oração em que tanto um como o outro estão longe da realidade.

Há quem ache que a oração é um encontro entre 2 amigos.

Esta figura apesar de ser muito linda e ternurenta e até possa ter um fundo de verdade num certo sentido, porém, não é a mais apropriada para definir a oração.

Apesar de Deus ser nosso amigo, nós devemos ter para com Ele uma postura de grande respeito e reverência. Se nós entrarmos com Deus numa de amizade semelhante à deste mundo, facilmente acabaremos sendo irreverentes com Deus e isso será muito trágico.

Nós por vezes por acharmos que somos muito amigos de alguém, até nos achamos no direito de dizermos o que queremos aos nossos amigos, mas isso não é bem assim até entre as pessoas e por vezes como se sabe, certas amizades acabam mal por causa disto mesmo.

Outros acham que por outro lado, a oração é um encontro entre um benfeitor e um mendigo, ou de um senhor e seu escravo…

Este é outro exagero que também não se apropria ao que é a oração.

As 3 maneiras mais correctas de entendermos a oração são estas;

1 – A oração é um encontro entre a criatura e o seu Criador.
2 – A oração é um encontro entre o pecador e o Deus Justo e Santo.
3 – A oração é um encontro entre o filho e o seu Pai.

Estas são as 3 maneiras mais correctas de encararmos a oração.

Comecemos pelo encontro entre a criatura e o seu Criador.

Há uma distancia infinita entre a criatura e o seu Criador.

Se não tivermos à partida este sentimento da desproporção que existe entre Deus e nós, a nossa atitude na oração não irá ser correcta, logo, também a nossa oração não o será também.
Leiamos o que Salomão nos diz em Eclesiastes 5:2

Falar com Deus é coisa muito séria. Não se deve falar ou prometer algo a Deus como por vezes fazemos com os amigos e colegas, porque Deus não deve ser comparado por nós a uma qualquer pessoa a quem podemos dizer coisas bonitas ou prometer “mundos e fundos” para logo a seguir esquecermos isso tudo.

As coisas que se dizem e prometem a Deus, devem ser ditas com toda a sinceridade e seriedade, porque Deus é alguém que está muito, mas muito mesmo acima de nós ou de qualquer outra entidade que seja.

Falemos agora do encontro entre o pecador (todos nós) e o Deus Justo e Santo.
Habacuque. 1:13 “Tu que és tão puro de olhos que não podes ver o mal,…”  – I João 1:10 Rm. 3:23

A palavra de Deus diz que todos pecaram, e só alguém sem uma verdadeira noção daquilo que é poderá dizer que isto não é verdade. Facilmente todos acabam reconhecendo que são pecadores.

Quando nos aproximamos de Deus, devemos tomar consciência de que somos pecadores e nos sentirmos culpados.

Aquele fariseu de Lucas 18:11 que subiu ao templo com o propósito de orar, as suas palavras não eram de uma oração a Deus. Como diz o texto, ele não orava, “falava consigo mesmo”.

Ele procurava convencer-se a si mesmo de que era justo, enganando-se a si mesmo estando ausente de Deus, pois na presença de Deus todos são levados a sentirem-se pecadores.

O publicano, esse sim, estava em verdadeira atitude de oração. Como diz a passagem, ele não ousava sequer levantar os olhos, revelando uma consciência da presença e santidade de Deus e do seu pecado.
 
Muitos homens de Deus, entre eles o profeta Isaías, apesar de ser homem de Deus, ao adorar no templo ele teve uma visão de Deus, e perante tal visão da santidade e majestade de Deus, exclamou: “ai de mim!” “estou perdido!” “porque sou um homem de lábios impuros,… (Is. 6) Esta é a marca da verdadeira oração do homem que encontra Deus.

Por fim, vejamos a oração que transporta o filho à presença e comunhão com o Pai.
Após o temor e a reverência que a grandeza do Criador faz irromper no espírito da criatura, ao sentimento de culpa e condenação que a santidade de Deus provoca na alma do pecador, devemos juntar a alegre certeza de que a oração é também um encontro de amor entre o pai e o seu filho querido.

Apesar de toda a nossa pequenez, fraqueza, pecado e indignidade, nós sabemos que ainda assim somos filhos de Deus (I João 3:2)

Alguns poderão pensar que a condição de filhos nos dá direito a fazer todo o tipo de reivindicação, fazer uma birra ou amuar, como tantas vezes fazemos com os nossos pais, mas esta não é a verdadeira e correcta relação entre filho e pai.

A verdadeira relação entre filho e pai deve ser de amor. Essa deve ser a base da nossa relação com Deus que é nosso Pai.

Sabendo  que Deus nos ama, nós não precisamos reivindicar ou tentar “negociar” com Deus seja o que for.
Deus quer ouvir da nossa boca as nossas petições e as nossas preocupações, mas Ele também sabe o que precisamos e o que é melhor para nós. Por isso devemos entregar tudo nas mãos do nosso Pai, tendo fé que Ele está atento e que irá responder conforme o que é melhor para nós, ainda que não seja o que mais nos agrade.

Não esqueçamos um pormenor muito importante que é fundamental, para que a nossa relação de filhos para com o nosso Pai, que é a obediência.

O verdadeiro filho que ama o pai, é obediente. Muitos filhos de Deus oram, pedem até a outros que orem por eles, esquecendo muitas vezes que estão em desobediência para com Deus, que está magoado com eles.

Não podemos limitar a Deus e dizer o que Ele vai ou não vai fazer, mas por certo que muitas vezes as nossas orações não são ouvidas por falta de obediência da nossa parte. Por vezes desvalorizamos a desobediência, mas não nos esqueçamos que foi por ela que o pecado entrou no mundo e que Adão e Eva foram expulsos do jardim do Éden.

Estas são as 3 condições de uma correcta atitude na oração. Ao orar lembremo-nos sempre destas 3 formas e atitudes que devemos ter na oração, para que assim Deus seja realmente exaltado, louvado e adorado correctamente, e as nossas orações sejam ouvidas e respondidas. Só quando oramos tendo como alvo principal a glória de Deus e nunca outro alguém ou nós mesmos, é que estamos a orar de forma certa.

Deus nos abençoe.
 
 
*****  A ORAÇÃO II  *****

Nossas orações poderão ser motivadas por causas justificadas e legítimas, como poderão por outro lado, ainda sem darmos conta disso, ser motivadas por vaidade, interesse pessoal, cobiça, até mesmo por capricho, sendo assim isso torna-se grave. Primeiramente a oração deverá ser feita pensando em glorificar a Deus, só depois tem lugar as necessidades, preocupações e os pedidos. Como crentes devemos ir crescendo na fé, assim como em todas as áreas da vida cristã, entre elas a oração.

O que motiva a nossa oração?

Quando oramos devemos estar cientes de que o Deus a quem oramos, é omnisciente sabendo todas as coisas.

Significa isto que aquilo que nós dizemos em oração e pedimos, Ele o sabe por antecipação. 

Salmos 139:1-4,12

Por vezes ao orarmos entramos em tanta explicação e pormenor, parecendo que estamos ensinando Deus, ou dizendo-lhe algo que Ele ainda não sabe.

Outras vezes se pecamos, começamos a dizer a Deus como foi que aconteceu, porque razão pecamos, isso passa a ser uma forma de justificação disfarçada sem valor, pois Deus sabe tudo muito bem de nada valendo as nossas justificações. Quando assim sucede é bem o sinal de que temos plena consciência de que estamos espiritualmente fracos.

Quando pecamos o que devemos fazer sem entrar em explicações sobre o que fizemos, é confessar a Deus esse pecado, pedindo perdão e lamentando sinceramente o que fizemos, dizendo a Deus que nos sentimos tristes e que a responsabilidade foi toda nossa e não devido a isto ou aquilo, aquele ou aquela…

Deve ser esta a nossa oração, não o de tentar explicar a Deus e justificar o que fizemos, porque Deus não precisa que o façamos pois Ele sabe tudo muito melhor que ninguém e nada lhe podemos esconder.

Em outras ocasiões ao orarmos podemos cair no erro de estar como que a lembrar a Deus das Suas obrigações que tem para connosco, quando Deus não tem qualquer obrigação connosco, nós é que as temos para com Ele.

Ao orar devemos simplesmente expor-lhe os nossos problemas e preocupações, confiando que Ele como bom Pai que é, irá cuidar de nós da forma melhor, como só Ele sabe.

Não quer dizer que Deus sempre nos livra dos nossos problemas ou que vai fazer aquilo que nós queríamos que fizesse.

Na experiencia do ap. Paulo, ele orou 3 vezes para que Deus remove-se seu espinho da carne, mas Deus não o fez, ma uma coisa lhe prometeu, é que lhe daria graça suficiente para suportar e superar aquela provação. ( julga-se ser uma doença)

Outras vezes, mesmo que não o façamos intencionalmente, usamos a nossa oração como meio, de fazer Deus mudar os Seus propósitos.

Lutero dizia acerca da oração: “orar não é vencer a resistência de Deus, é experimentar a Sua boa vontade”

O que seria, se a todo o instante os homens pudessem fazer Deus mudar de ideias?
Deus não é alguém que o homem pelo muito insistir, acaba por convencê-lO a mudar de ideia ou propósito.

Excepcionalmente lemos de exemplos de servos de Deus que oraram, e Deus mudou Seu propósito, mas são mais os exemplos em que apesar de muita oração e súplica, Deus manteve o Seu propósito.

Orações atendidas contra a vontade de Deus.

No deserto quando os israelitas a certa altura oraram pedindo outro género de alimento que não o Maná, Deus atendeu a sua oração.

Vejamos como. A oração dos israelitas não foi fruto de uma necessidade, mas de capricho e da influência de alguns agitadores entre o povo que com corações cheios de cobiça, provocaram o povo a se revoltarem. Deus então, respondeu à sua oração, mas foi uma resposta na Sua ira. Números 11:4-6,19,20

Devemos tomar cuidado com a motivação da nossa oração, analisando se ela é causada por necessidade, ou por mera cobiça e satisfação pessoal.

Quando é assim, Deus poderá até responder à nossa oração e satisfazer o nosso pedido contra a Sua vontade, mas isso poderá ser um sinal da Sua ira e não da Sua bondade. Se isso alguma vez vier a acontecer, melhor seria nunca suceder.

O facto de Deus em certas circunstâncias nos conceder o que pedimos, poderá ainda assim não significar que a nossa oração tenha sido aprovada.
Este exemplo deve levar-nos a analisar sempre muito bem e com prudência as respostas às nossas orações, porque essa resposta pode vir a revelar-se, não uma resposta da Sua bondade mas da Sua ira.

Quando oramos para que Deus nos faça passar no exame, nos dê aquele emprego que gostamos, ou melhores condições financeiras, aquele namorado (a) que sonhamos… em que estamos realmente a pensar? Desejamos por esse meio honrar e glorificar mais e melhor a Deus, ou estamos apenas e só a pensar em nós, fazendo uma oração motivada por egoísmo…? Para ser feita correctamente a nossa oração deve ser feita na base de querermos acima de tudo glorificar a Deus por meio daquilo que lhe pedimos.

Conclusão.

Rom. 8:26 Se Nós orarmos em verdadeiro espírito de oração, o Espírito Santo irá inspirar a nossa oração da forma correcta.

Ainda que seja uma oração feita em fraqueza carnal e palavras inadequadas, isso não será impedimento, porque para Deus aquilo para que Ele olha em primeiro lugar é o espírito com que o fazemos, porque depois é o Espírito Santo que toma a oração e intercede por nós de tal modo, que faz que a nossa oração chegue até Deus e seja atendida.

Não da forma segundo o nosso desejo, mas para nosso proveito, e conforme Deus sabe que é melhor para nós.

Deus sabe qual a resposta que melhor vai honrar o Seu nome e melhor vai contribuir para o nosso bem, e é segundo esses requisitos que Deus vai responder.

Que Deus nos ajude a orar conforme o espírito que melhor lhe agrade, pois sendo assim e estando nós sujeitos ao Seu Espírito Santo, só desse modo é que estaremos a orar de modo correcto e estamos a honrar e glorificar a Deus como convém.

Carlos A. Oliveira
Adaptado
Agosto 2010


*****  A ORAÇÃO III   *****

NATUREZA DA ORAÇÃO

Habacuque 2:1  “Sobre a minha torre de vigia me colocarei e sobre a fortaleza me apresentarei e vigiarei, para ver o que fala comigo, e o que eu responderei, quando eu for arguido.”

Sabemos que a oração está intimamente ligada à vigília. O Senhor Jesus e o NT refere isso várias vezes.

Aqui o profeta Habacuque fala em se colocar em vigília com o propósito de obter de Deus resposta à sua oração e de também poder ele mesmo dialogar e defender perante Deus, quando for chamado a responder.

Muitas vezes nós lidamos com a oração de forma errada. Oramos, fazendo-o como quem envia uma carta (mail) cumprindo seu dever de informar ou agradecer, passando agora a responsabilidade para Deus.

A seguir esquecemos o assunto ou só nos lembramos por mero acaso, ou porque estamos descontentes pela resposta e nada mais que isso.

A oração feita correctamente é mais que isso.

1 - Quando oramos deveríamos ficar em atitude de espera. Isto é, ficar vigiando, olhando vendo o que acontece ou poderá vir a acontecer a qualquer momento, pois só fazendo isso nos podemos aperceber se algo aconteceu.

2 – O profeta diz que estaria vigiando para ver e ouvir o que Deus tinha para lhe dizer.
Em primeiro lugar, ele confiava que Deus responderia, mas competia-lhe estar atento.
Muitas vezes é isto que nos falta. Talvez tenhamos orado, Deus até já respondeu, mas nós nem sequer demos conta disso, por estarmos tão ocupados e distraídos.

É muito importante que depois de orarmos, fiquemos atentos para que quando Deus responder, vejamos e ouçamos a Sua resposta.

A oração deve ser um diálogo e nunca apenas um monólogo. Por vezes fazemos da oração um monólogo. Falamos descarregando tudo aquilo que nos vai na alma, mas depois nem sequer deixamos que Deus fale connosco, viramos-lhe as costas deixando Deus falando sozinho.

Em Actos 22:17,18 o apóstolo Paulo relata que foi ao Templo e que ao orar viu o Senhor que falava com ele.

Esta é a base da oração, uma conversa a dois. Nós não ouvimos audivelmente   Deus a falar com Sua própria boca, mas Ele usa muito meios para falar connosco. Por situações, circunstancias, acontecimentos, seus servos, sua palavra, principalmente pelo Espírito Santo.

Nós não devemos ter a pretensão de ter da mesma forma a experiencia que Paulo teve, mas podemos e devemos ter o desejo de orar de forma a podermos dizer como ele: “eu vi o Senhor quando orava”

Pela graça de Deus podemos dizer que muitas vezes, até mesmo todas as vezes que aqui nos temos reunido para orar, temos visto o Senhor.

Não o vemos com os olhos físicos, mas vemo-lo com os olhos da fé. Temo-lo visto nas orações sentidas dos irmãos e irmãs. No interesse e empenho de muitos em estar presentes neste culto. Na perseverança que o fazem, no espírito com que o fazem, com toda a reverencia e adoração com que todos estão neste culto, etc. etc.

Por tudo isto podemos dizer que temos vigiado e visto o Senhor.

Que Deus nos ajude e dê forças para o fazer sempre, não deixando Deus falando sozinho, mas que estejamos alerta e bem atentos, para que quando Deus falar, nós possamos ouvir a Sua voz.

Que Deus nos abençoe.

 
 *****   A ORAÇÃO IV   *****

Mateus 6:9-13

Na oração modelo ensinada pelo Senhor Jesus, mais conhecida por “Pai Nosso”, nós encontramos e aprendemos algumas lições e não algo para se repetir, sem pensar ou entender seu significado.

1 – Esta oração começa por, PAI.
O mundo religioso apresenta a paternidade universal de Deus, dizendo que todos são filhos de Deus, mas isto é errado porque não é ensino Bíblico. Para chamarmos Deus de Pai, primeiramente é necessário tornar-se seu filho. Isto como nos diz João 1:12, só é possível crendo e recebendo o Senhor Jesus como Senhor e Salvador. Se isso não acontecer, as pessoas como diz o próprio Senhor em João 8:44, continuam sendo filhos do diabo, porque estão satisfazendo os desejos e a vontade de Satanás.

2 – Alguns elementos desta oração que devemos conhecer, para quando orarmos o façamos da forma correcta.

Pai nosso. Ao nos dirigirmos a Deus desta forma, significa que estamos falando com alguém com quem temos intimidade, que conhecemos e que nos é familiar e com alguém que está perto.
As pessoas deste mundo que não tem Deus como pai acham que Ele está longe e é um estranho, por isso é que evitam ir a Deus directamente usando de intermediários.
a)    Nós podemos e devemos dizer “Pai Nosso”, falando directamente, não tendo necessidade de mediadores, porque sabemos que sendo nosso pai, Ele está perto, conhece-nos e nos ouve. (que filho para falar com seu pai o faz usando intermediários?)
b)    “…que estás nos céus…” Isto representa fé, certeza de onde Deus está. Oração requer fé ou torna-se vã.
c)    “…santificado seja Teu nome…” Isto é adoração. A oração deve conter adoração. Adorar é exaltar Deus, Suas obras, Sua Pessoa…
d)    “…venha o Teu reino…” Oração é esperar. É viver na expectativa de que algo vai acontecer. Neste caso especifico, trata-se do Reino milenar. Para os nossos dias de hoje poderão ser outras coisas, como por exemplo o arrebatamento da Igreja, ou outras promessas que se destinam a nós e que devemos esperar que se realizem.
e)    “…seja feita Tua vontade…” Isto significa submissão. O maior exemplo de submissão foi-nos dado pelo Senhor Jesus no Getsemani. A nossa oração deve ser feita sob total submissão. Devemos aceitar que Deus é Soberano e que a Sua vontade é mais importante que a nossa, ainda que essa seja dolorosa para nós.
f)    “…pão de cada dia nos dá hoje…” Isto é orar especificamente. Devemos orar rogando pelas nossas necessidades diárias segundo elas surgem, não nos preocupando com o futuro ou nos angustiarmos por antecipação.
g)    “…perdoa nossas ofensas…” Isto é confissão. Na oração também deve haver confissão. Pedir perdão é algo que fere nosso orgulho, mas na oração não há lugar para o orgulho.
h)    “…como nós perdoamos…” O perdão. Se depois de apelarmos o perdão de Deus, esperando ser perdoados, também nos é dever nosso perdoar nosso semelhante. Orar implica perdão.
i)    “…não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal…” Dependência de Deus. A palavra tentação deve ser entendida por “testar ou pôr à prova”, e isto com o propósito de edificar e aprovar e não com o propósito de demolir ou reprovar. (Tiago 1:2,3) Deus não prometeu nos livrar de todas as provações, tendo prometido proteger-nos dentro e através delas. (I Cor. 10:13) Devemos estar cientes da nossa condição humana que é fraca, e que só dependendo de Deus poderemos ser poupados e guardados por Ele na hora da provação.
j)    “…porque Teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre…” Finalmente o reconhecimento da grandeza de Deus. A Ele e só a Ele pertence a honra e a glória. Não apenas no presente ou durante algum tempo, mas para sempre. Não esqueçamos de usar todos estes elementos na oração, para que deste modo a nossa oração seja do agrado do nosso Pai.
 
Que Deus nos abençoe

 
 
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