Uma mulher chega apavorada ao consultório de seu ginecologista e diz:
- Doutor, o senhor vai ter que me ajudar num problema muito sério. Este meu bebé está com 4 meses, e já estou grávida outra vez.
Não quero ter filhos num tão curto espaço de tempo, só talvez mais tarde.
O médico então perguntou: - Muito bem. O que é que a senhora quer que eu faça?
A mulher respondeu: - Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.
O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio disse á mulher: - Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.
A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria o seu pedido.
Ele então completou: - Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebés de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está nos seus braços. Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco...
A mulher apavorou-se e disse: - Não doutor! Que horror! Matar um criança é um crime.
- Também acho minha senhora, mas como me pareceu tão convencida disso, que por um momento pensei em ajudá-la.
O médico sorriu e depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito.
Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no seio materno.